Resumen Este artículo parte de una reflexión teórica sobre las transformaciones en la naturaleza y los tiempos de trabajo en contextos de alta presión por el desempeño, a partir de tres grupos profesionales: periodistas, enfermeros e policías. Se destacan las tendencias de aumento en competencias tecnológicas y digitales, control sobre el trabajo en la forma de tecnovigilancia, escrutinio de la actividad de los profesionales, y el caráter totalizador del trabajo, en términos temporal y espacial que genera una superposición entre el ambito profesional y personal/familiar.
Resumé et article s’appuie sur une réflexion théorique sur des changements de la nature et des temps du travail dans des contextes de forte pression pour la performance, en prenant pour base trois groupes professionnels: journalistes, infirmiers et policiers. On relève les tendances pour l’augmentation des competences technologiques et digitales, du contrôle du travail sous forme de techno-surveillance, de la surveillance sur l’activité des professionnels, et le caractère totalisant du travail, en termes temporels et spatiaux, ce qui génère un chevauchement entre les domaines professionnel et personnel/familial.
Abstract This article is based to a theoretical reflection on the changes in the nature and times of work in contexts of high pressure for performance, based on three occupational groups: journalists, nurses and police officers. We highlight the trends for increasing technological and digital competencies; control over work in the form of technosurveillance; scrutiny of the activity of the professionals; and the totalizing trace of work, in temporal and spacial terms, which generates an overlap between the professional and personal/family domains.
Resumo O presente artigo consubstancia-se numa reflexão teórica sobre as transformações na natureza e nos tempos de trabalho em contextos de elevada pressão para o desempenho, tendo por base três grupos profissionais: jornalistas, enfermeiros e polícias. Salientam-se as tendências para o aumento das competências tecnológicas e digitais, do controlo sobre o trabalho sob a forma de tecnovigilância, do escrutínio sobre a atividade dos profissionais, e do caráter totalizante do trabalho, em termos temporais e espaciais, o que gera uma sobreposição entre os domínios profissional e pessoal/familiar.